🌙 As pequenas revoluções que só a loba entende — renascer na calma do invisível

Às vezes, penso que o mundo só enxerga o que grita, o que explode, o que se mostra no palco da vida. Mas a verdade é que a minha loba, essa mulher de 40 e poucos anos que habita em mim, se reconstrói na calma do invisível.


🐺 A força das batalhas silenciosas

Não falo das grandes mudanças que todo mundo nota. Falo das pequenas revoluções internas, aquelas que só eu e minha alma cansada entendemos. As batalhas silenciosas, os passos que ninguém vê, as escolhas feitas no segredo do coração.

É na coragem de admitir que ainda dói, que o medo não sumiu, que a insegurança insiste em aparecer. É no instante em que eu me permito errar, chorar, recalibrar. Essas pequenas revoluções não têm aplausos, mas têm um peso imenso dentro de mim.


🌿 Mudança que se sente, não se vê

Mudar não é só trocar o que se vê — o corte de cabelo, a roupa, o emprego. Mudar é sentir que o que vive dentro de mim está diferente, mesmo que por fora nada pareça ter mudado. E a loba sabe disso. Ela sabe que é nesses gestos quase invisíveis que me reconstruo todos os dias.

Nem sempre é bonito. Nem sempre é linear. Às vezes é dolorido, confuso, um emaranhado de sensações que só se resolvem quando me dou o tempo para sentir. A maturidade trouxe essa complexidade, um labirinto em que me perco e me encontro, às vezes no mesmo instante.


🔥 A calma que renasce em meio ao caos

Ser loba, para mim, é renascer na calma. É escolher batalhas que valem a pena, é proteger o que é sagrado dentro de mim, mesmo quando o mundo tenta me puxar para o turbilhão. É celebrar as vitórias silenciosas — aquele instante em que digo “não” para algo que não me serve, mesmo que pareça pequeno para os outros.

E, no fim, a maior revolução é essa: entender que o invisível é o que me faz forte. Que a força não está só na aparência de quem domina o mundo, mas na coragem de continuar, apesar de tudo, reconstruindo-se a cada dia, na intimidade do meu próprio ser.


💬 Para você, que também vive essa loba

Para quem está lendo isso agora, quero dizer: não subestime suas pequenas revoluções. Elas são o que mantém a loba viva, vibrante, verdadeira. A idade é só um número, mas essa luta invisível é o que define quem somos.

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