✨ Reflexões sobre maturidade, autoestima e propósito
Hoje, minha loba interior está com a autoestima na sola do pé.
Não me sinto fraca — me sinto madura.
Madura o suficiente para entender que nem todo dia é dia de rugir.
Tem dias que são só dias.
Dias em que a força não se mede pelo quanto a gente brilha, mas pela coragem de simplesmente seguir. Em silêncio, com leveza ou com dor — mas seguir.
A maturidade nos ensina que não existe força sem pausa. E que autoestima de verdade não se constrói na euforia, mas na constância de permanecer por si mesma, mesmo nos dias nublados.
💔 Autoestima que se reinventa na vulnerabilidade
Aos 20, eu achava que autoestima era acordar confiante todos os dias, com a pele perfeita e um plano infalível.
Aos 40+, entendi que autoestima é, muitas vezes, levantar mesmo sem vontade, lavar o rosto, preparar um café e lembrar, com doçura, que já sobrevivi a dias piores. Que já fui chão, abismo e tempestade — e mesmo assim, voltei a florir.
Hoje, autoestima pra mim é esse pacto silencioso de não me abandonar.
Mesmo quando o espelho não colabora.
Mesmo quando a cabeça grita coisas que o coração não merece ouvir.
Mesmo quando o mundo parece exigir mais do que posso dar.
🪶 Maturidade: o abrigo em meio ao caos
A maturidade me trouxe essa sabedoria: a gente não precisa se provar todos os dias.
Tem dias que são de recolhimento.
De escutar o corpo.
De respeitar o cansaço.
De entender que não estar bem é parte da caminhada — e não o fim dela.
Há uma força suave que nasce da aceitação. Uma paz que só quem viveu um pouco mais consegue alcançar.
É como se o tempo ensinasse que tudo passa. Até esse peso. Até essa sensação de ser menos. Até essa fase estranha.
🎯 Propósito: mesmo nos dias opacos, ele existe
Mesmo quando a autoestima está em baixa, o propósito permanece.
Ele pode não gritar, mas sussurra.
Ele pode não empolgar, mas sustenta.
A mulher que amadurece entende que a vida não é feita só de dias épicos.
O propósito se revela também nas rotinas, nas pausas, nos pequenos gestos.
Na forma como você cuida de si, como acolhe suas falhas, como se permite recomeçar — mesmo depois de cair mil vezes.
🌑 Ser loba também é se permitir sentir
Ser loba não é estar sempre pronta.
É ser verdadeira.
É reconhecer que o ciclo da vida tem altos e baixos — e que cada fase carrega sua potência.
Hoje eu não rujo.
Hoje eu silencio.
Hoje, minha loba interior escolhe o colo.
Mas amanhã…
Ah, amanhã talvez ela volte a dançar.
E tudo bem.
🫶 E você, loba?
Como anda sua autoestima hoje?
Conta pra mim nos comentários — sem filtros, sem vergonha.
Esse espaço é feito pra gente ser inteira. Mesmo quando não estamos no nosso melhor.