Sabe aquele papo de “mulher forte”? Que aguenta tudo, que dá conta de todo mundo, que não se abala? Eu cresci ouvindo isso. Como se fosse uma meta. Um lugar que eu tinha que alcançar. Um troféu invisível que me faria ser respeitada, admirada, desejada.
Mas deixa eu te contar uma coisa que só fui entender depois dos 40: esse troféu pesa. E, às vezes, ele nem é meu.
Hoje, eu sou só uma mulher loba tentando se entender. Nem forte o tempo todo. Nem fraca quando choro. Só tentando encontrar algum equilíbrio no meio dessa vida que muda o tempo todo — por dentro e por fora.
✨ Tem dia que eu resolvo o mundo
Acordo cedo, preparo café, respondo e-mail, cuido da casa, da alma, do corpo. Faço reunião, almoço leve, volto a trabalhar. Coloco a playlist certa, respiro fundo e até consigo rir sozinha da minha produtividade.
Me sinto plena. Capaz. “A loba tá on”, como dizem por aí.
😞 Mas tem dia que não
Que eu me arrasto da cama, abro o celular pra tentar me distrair e só me afundo mais. Que a autoestima não veio, a coragem dormiu, e a lista de tarefas parece uma piada de mau gosto.
Que qualquer coisa me dá vontade de chorar. E eu choro mesmo.
Ou não choro e engulo seco.
Porque a gente aprende a seguir mesmo exausta, né?
⚖️ A mulher loba não vive nos extremos
Essa foi uma das maiores descobertas que tive nos últimos anos.
Que a tal força feminina que tanto vendem por aí não é sobre estar sempre em pé. Nem sobre resistir o tempo todo.
Às vezes, a força está em sentar, admitir que não sabe, e descansar.
E a vulnerabilidade… essa não é fraqueza. É um espaço de contato com o que é verdadeiro em mim.
Tem uma sabedoria silenciosa nessa fase que chega depois dos 40. Um tipo de autoconhecimento que não vem dos livros, mas da vida vivida. Dos tombos, das decepções, dos ciclos encerrados.
Da liberdade de não precisar provar mais nada pra ninguém — nem pra mim mesma.
👱♀️Hoje, eu me autorizo a ser real
Nem um modelo de inspiração, nem um desastre ambulante.
Só uma mulher loba, em construção. Que às vezes brilha, às vezes quebra, mas que não desiste de se conhecer.
Porque se entender é um processo… e eu tô só começando.
💬 E você?
Você se permite não ser forte o tempo todo?
Conta pra mim nos comentários — esse espaço é nosso.