Sabe aquela sensação de que a vida, de repente, vira uma chave? Não é um click suave, mas um giro potente, quase visceral. É o que tenho sentido nos meus 40 e poucos, nessa idade da loba que, confesso, tem sido uma mistura agridoce de desafios e revelações. Por aqui, não tem conselho pronto, nem fórmula mágica. É mais um desabafo de amiga para amiga, um espelho para a gente se ver e se reconhecer.
A Loucura e a Beleza da Fase da Loba 🌪️💃
Quem diria que chegar aos 40 seria tão… intenso? A gente ouve falar da idade da loba, da mulher loba, mas viver isso é outra coisa. De repente, a paciência diminui para o que não nutre, o filtro social afina, e a gente se pega questionando o que antes parecia inabalável. É uma loucura boa, sabe? Aquela que te empurra para fora da zona de conforto, para o limite do que você achava que era.
Lembro de um dia, há uns dois anos, em que me olhei no espelho e não me reconheci inteiramente. Não era sobre rugas – essas vêm e a gente lida. Era sobre uma energia que borbulhava, um grito silencioso por mais autenticidade. Pensei: “Quem é essa mulher e o que ela quer de verdade?”. É nessa fase da loba que a gente desaprende um monte de coisas impostas e começa a ouvir a própria voz, aquela que ficou abafada por anos de “deveria” e “precisa”.
O Tempo de Loba ⏳: Uma Dança entre o Caos e a Paz 🧘♀️⚡
É um tal de se autoquestionar que, às vezes, cansa. As amigas, as relações, o amor – tudo parece ser revistado por essa nova lente. E, sim, há momentos de pura contradição. Ora me sinto a mais potente das mulheres, capaz de conquistar o mundo. Ora, um poço de dúvidas, me perguntando se estou no caminho certo. É o tempo de loba, uma dança caótica e, ao mesmo tempo, estranhamente harmoniosa, entre a força e a vulnerabilidade.
Percebo que nessa maturidade feminina, as amizades se tornam mais profundas, as conversas mais genuínas. A gente não tem mais tempo para o raso, para o que não acrescenta. E no amor? Ah, o amor! Ele ganha novas camadas, mais complexidade e, paradoxalmente, mais simplicidade. A gente busca menos o ideal e mais o real, o que preenche de verdade, sem joguinhos.
Navegando a Maturidade Feminina: Entre Risos e Ressignificados ✨
A vida social também muda. Antes, talvez a gente se preocupasse mais com a agenda lotada. Hoje, um bom samba de roda, um boteco com os amigos, uma cerveja gelada ou um churrasco em casa com quem a gente ama são ouro. A mulher loba que habita em mim aprendeu a dizer “não” sem culpa, a priorizar o próprio bem-estar. E isso, pode apostar, não tem preço.
Essa jornada tem sido sobre isso: sentir, observar, e aprender a rir das minhas próprias manias e contradições. É sobre a coragem de ser quem sou, com todas as minhas nuances, e a liberdade de seguir meus próprios instintos. A idade da loba é um convite para desbravar o nosso próprio eu, com uma intensidade que só a vida vivida pode oferecer.
E você, como tem sentido essa fase? Quais são as suas reflexões sobre a idade da loba? Me conta nos comentários!