Quando atingimos os 40+, nossa relação com o corpo e com a mente parece entrar em uma nova fase, não é mesmo? Eu, particularmente, comecei a sentir a energia se esvaindo, sem saber exatamente por que. O cansaço constante, os altos e baixos emocionais e a sensação de desconexão com o meu próprio corpo me acompanharam por um tempo. Parecia que a vitalidade estava se dissipando e não sabia como resgatar. Até que fiz alguns exames e, para minha surpresa, minha vitamina D estava no fundo do poço.
Foi um choque. Como algo tão simples, como a falta de um nutriente, poderia afetar tanto minha disposição, minha libido, e até minha capacidade de encarar o dia com energia? Foi então que comecei a olhar mais atentamente para o meu corpo, não só como um reflexo da minha saúde física, mas também emocional. Não sou médica, nem especialista, mas, quando nos olhamos de verdade, conseguimos entender sinais do nosso corpo que falam mais alto do que imaginamos.
Com a vitamina D em tratamento, comecei a buscar também outras formas de retomar o controle do meu bem-estar. Alimentação mais saudável, hábitos mais cuidadosos e a reconstrução do meu próprio equilíbrio. A diferença foi notável. Não foi um milagre, mas houve um recomeço. A energia voltou a pulsar.
🍏 Alimentação saudável: o que meu corpo me pede e o que minha mente agradece 🥗
Com os resultados dos exames e o tratamento da vitamina D, percebi que a alimentação nunca foi apenas sobre emagrecimento ou estética. Com o tempo, eu aprendi que nutrir o corpo de verdade é um ato de autocuidado profundo. Com o tempo, comecei a entender que não estava apenas alimentando a máquina, mas também a alma. A falta de vitamina D foi só o começo de uma conscientização de que eu precisava estar mais presente nas minhas escolhas alimentares.
Fui aos poucos trocando os alimentos processados por opções mais naturais, com mais nutrientes. Não foi fácil, porque tem algo em nós que sempre resiste a mudanças. Mas quando vi a energia retornando e senti o peso da fadiga se dissipando, percebi que o esforço valia a pena. O que eu colocava para dentro do meu corpo estava, na verdade, mudando a forma como eu me sentia por dentro.
Não vou dizer que virei uma especialista em dietas, porque isso está longe de ser a minha vibe. Mas senti que uma alimentação mais focada em vitaminas e nutrientes foi a chave para restaurar minha energia e vitalidade.
💪 Exercícios para o corpo: o que realmente me conecta com minha saúde mental 🧘♀️
Nunca fui fã de exercícios. Confesso que sempre me senti desconectada de qualquer prática física. Mas, há dois anos, comecei a caminhar entre 7 a 8 km por dia. No começo, parecia uma obrigação, mas logo percebi que, à medida que caminhava, algo mudava. Não era apenas o corpo que estava se movimentando, mas a mente também. O estresse e as tensões começaram a diminuir, e algo dentro de mim se acalmava com cada passo.
Infelizmente, uma lesão no meu pé direito me forçou a ficar parada por alguns meses. Aquele momento foi um despertar de que eu estava negligenciando meu corpo e que ele precisava de cuidados mais profundos. Agora, estou retornando às caminhadas, aos poucos, reconstruindo esse hábito que, para mim, é mais do que um exercício físico — é um ato de autocuidado profundo.
E eu percebo, cada vez mais, o impacto que o movimento tem na minha saúde mental. Quando passo por momentos de ansiedade ou estou lidando com as memórias da depressão, é o movimento físico que me traz um alívio, que me coloca de volta ao presente. Não sou especialista, mas a atividade física tem sido uma das minhas maiores aliadas para manter o equilíbrio emocional.
🧠 Saúde mental: uma batalha silenciosa que também exige cuidados 💖
Aqui, não vou tentar dar lições. Vou apenas dividir com você algo muito pessoal. A saúde mental, para mim, sempre foi uma luta silenciosa. Com o transtorno de ansiedade generalizada e os episódios de depressão, eu aprendi da maneira mais difícil que nossa mente e corpo estão profundamente conectados. Não vou me aprofundar nesse tema agora, mas posso afirmar que, em cada caminhada, cada movimento de Pilates, cada momento dedicado ao meu corpo, minha mente também se cura um pouco.
Nos últimos anos, percebi que não posso tratar a saúde mental como algo isolado. Ela precisa de uma atenção constante, assim como o corpo. Não há cura mágica, e a caminhada de autodescobrimento nunca termina. Mas a prática de me cuidar fisicamente tem sido um auxílio precioso para me manter de pé, especialmente quando os dias de tormenta emocional chegam. Não sou psicóloga, nem terapeuta, mas tenho aprendido a acolher minhas emoções, sem pressa de “curá-las”, respeitando o tempo de cada uma delas.
🌟 Conclusão: um convite para você se reconectar com sua vitalidade 💫
Olho para trás e vejo um caminho de autodescobrimento que não foi fácil, mas que me trouxe uma nova percepção sobre o que significa ter vitalidade. A minha recuperação da baixa vitamina D foi só o começo de uma série de escolhas conscientes sobre o que é melhor para mim. Mais do que nunca, sinto que posso viver com mais energia e equilíbrio, tanto no corpo quanto na mente.
Ainda estou no processo de me reconectar com minha vitalidade. Não é algo resolvido, não é uma meta final, mas uma jornada constante. O que posso afirmar é que a cada passo, a cada cuidado que me dou, sinto-me mais próxima de quem eu quero ser.
E você? Como tem sido o seu processo de resgatar a vitalidade? O que tem feito para cuidar de si mesma?